terça-feira, 29 de março de 2011

Onde fica ubajara?


REGIÃO UBAJARA.



BANDEIRA DA CIDADE DE UBAJARA,

Hoje sabemos que ubajara é uma cidade da Ibiapaba, más na verdade Ubajara era o nome dado a toda essa região que fica próximo a gruta inclusive o nosso Araticum .Erroneamente pode se notar na bandeira de ubajara um índio em uma canoa dentro de uma gruta,porém levando em consideração a nossa geografia sabemos que em nossa região não há nem um rio navegável ,e não existe nem uma possibilidade de um índio navegar naquele pequeno rio que existe dentro da gruta. Versão da história na concepção do nosso saudoso Chico Bertoldo. “Os índios daqui, desciam o rio pescando e armando quixó, no rumo de Camucim ,levando algumas coisa para trocar com os índios de Lá, e traziam outras coisas de Lá para cá, entre essas coisas o sal. Certa vez viram um índio andando de canoa na praia de Camocim , e se admiraram dizendo:ubajara!ubajara!ubajara.Que siguinifica senhor da canoa, quando os índios daqui voltaram para cá,depois de uns tempos aquele mesmo índio que andava naquela canoa, veio para cá , e todos o chamavam de Ubajara, ele gostou dessa região e resolveu morar aqui,ele conseguiu o respeito dos outros por ser um grande guerreiro e caçador, e ficou sendo dono da gruta (por isso o nome gruta de ubajara) mais na frente ele morreu ,mais o nome da gruta permaneceu sendo gruta de Ubajara, e toda essa região pertenceu a ele. Quando o pequeno jacaré passou a categoria de distrito em 1893 pertencendo a cidade de Ibiapina. Araticum também passou a categoria de distrito de ibiapina. Só em 1915 quando o jacaré passou a cidade foi lhe dado o nome de Ubajara, e foi nessa época que as terras de Araticum passou a pertencer ao novo município. Além de colocar o nome da famosa gruta no município (Ubajara) eles também colocaram o mesmo nome no parque nacional e no rio que corta Araticum . Apesar de tantas histórias e nessa caminhada de séculos o distrito de Araticum e jacaré(ubajara) ainda vive uma grande rivalidade a maioria dos ubajarenses ainda ignoram a história que Araticum tem diante de Ubajara e tratam com muita indiferença o nosso distrito, na verdade nos somos a pedra no sapato deles, eles sabem que toda sua ária turística fica dentro do nosso distrito.portanto o nome ubajara pertencia a toda essa região onde hoje se encontra a gruta,inclusive o Araticum.

domingo, 27 de março de 2011

FOTO HISTÓRICA DE FRECHEIRINHA.



Essa foto meu pai tirou no ano de 1968, numa viagem que ele fez aqui para o ceará, é o antigo posto de gasolina de Frecheirinha, e ficava perto do olho d água.
Alguém consegue identificar quem e essa pessoa?

Inácio Guimarães.

sábado, 26 de março de 2011

Nos tempos de minha avó

minha avó Doca Piaba meu avô Inácio Ferreira.



Era muito interessante e diferente como vivia nossos antepassados, minha avó me contava de como era sua vida. Na educação familiar, a base de tudo era a religião, aos domingos e dias santos iam todos juntos a missa, seu pai o chefe da casa ao lado da esposa e os filhos atrás ,nas missas que normalmente acontecia no domingo pela manhã procuravam usar suas melhores vestes, era naquele tempo segundo ela bem mais simples a vida da população.E quando por aqui aparecia uma banda de musica era uma grande novidade.
Ela me contava das dificuldades, e que eles mesmo fabricavam seu sabão com banha de porco, conhecido como sabão caseiro. Era comum a criação de galinhas, e o canteiro de cebola e coentro para uso doméstico, e se utilizavam também da fiação de algodão, era comum também ter no quintal uma farmácia domestica, onde não faltava o boldo,hortelã,cidreira,vassourinha,capim santo e outras ervas. Ela contava também que em caso de facada as pessoas levavam um pinto ao pilão ainda vivo , e o reduzi ao a uma poupa repuguinante ao qual a vítima teria que toma La. Quando um membro da família morria o resto da família passava seis meses usando luto, se fosse a esposa ou o marido um ano usando preto. O cadáver era colocado em cima de uma esteira, se na casa não houvesse mesa, e os enterros dos mais pobres era feito em rede. Os melhores de vida pagavam um carpinteiro para confeccionar os caixões, as vezes o caixão ficava maior, menos mal o pior era quando ficava pequeno, em fim dava se um jeito.
A família tinha geralmente entre dez, quinze ou vinte filhos, e era comum nos meses de março e abril o excessivo enterro de anjinhos que se davam pela falta de alimento e principalmente pelas doenças como diarréia .
Na pouca educação que se tinha, ela falava muito do conhecido professor Zezinho que educava os indisciplinados a base da palmatória que era sem dúvida o terror da meninada.

Inácio Guimãraes.